Coleta seletiva cores: contentores coloridos aumentam eficiência da coleta?

As lixeiras de coleta seletiva por cores já são muito populares em todo o País. Esse padrão foi determinado para que as pessoas saibam ondem jogar seus resíduos corretamente. Mas será que ele funciona mesmo? Como essa regra surgiu?

Em algumas cidades, os resíduos são separados entre úmidos e secos ou recicláveis e orgânicos. No entanto, a separação por cores torna a reciclagem ainda mais segmentada. Neste post, você vai saber mais sobre a coleta seletiva e se a segmentação faz diferença para a reciclagem. Confira:

Como o lixo é dividido?

Antes de tudo, é preciso entender que “lixo” é uma palavra que abrange uma grande quantidade de resíduos, mas que pode tirar a ideia de que grande parte deles pode ser reciclada. Portanto, há duas principais formas de classificá-lo:

  • resíduo: tudo o que pode ser reaproveitado, como plástico, vidro, papel e restos orgânicos que podem ser compostados;
  • rejeito: aquilo que não pode ser reaproveitado e deve seguir para aterros sanitários.

A partir dessa primeira classificação, surgem as outras subcategorias, que são sinalizadas pelas cores.

Como surgiram as cores dos contentores para coleta seletiva?

Não é muito fácil encontrar os motivos que levaram ao surgimento da coleta seletiva por cores. No entanto, é um sistema atualmente utilizado no munto inteiro.

A história mais conhecida é que o sistema surgiu na Europa, para facilitar a identificação do lixo. Lá, a coleta é realizada separadamente por tipo de material, portanto em cada dia passa um caminhão de uma cor que recolhe um tipo de resíduo específico.

No Brasil, é o mesmo caminhão que recolhe todo o tipo de lixo urbano, mas o sistema de separação por cores também foi adotado. Aqui, os contentores coloridos mais populares se classificam da seguinte forma:

  • azul: papel;
  • vermelho: plástico;
  • verde: vidro;
  • verde: metal.
No entanto, há também uma classificação para os resíduos não recicláveis, que auxiliam a separar os orgânicos dos mais perigosos. Veja:
  • preto: madeira;
  • laranja: resíduos perigosos;
  • branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
  • roxo: resíduos radioativos;
  • marrom: resíduos orgânicos;
  • cinza: resíduo não recicláveis, misturados ou contaminados, que não podem ser separados.

A coleta é obrigatória?

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12305, de agosto de 2010), a coleta seletiva é sim obrigatória. Por isso mesmo, sua implantação é um dever municipal instituído em lei. Além disso, metas referentes à coleta devem fazer parte do conteúdo mínimo nos planos de gestão integrada de resíduos sólidos.

Esse padrão de cores incentiva a coleta seletiva?

Sim. A separação apenas como “úmido” e  “seco” já incentiva a população a separar o lixo, mas a coleta por cores deixa esse trabalho ainda mais segmentado.

A separação por cores incentiva o cidadão a pensar no seu resíduo como algo que pode ser futuramente reciclado, evitando que ele contamine com dejetos.

Além disso, nas cooperativas de reciclagem, todo o material também passará por uma nova triagem. Os resíduos plásticos, por exemplo, ao chegarem na cooperativa, são separados por tipo (são mais de 300) e cor. Só depois disso eles serão enfardados para a comercialização.

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