Qualquer pessoa que conheça a coleta seletiva consegue reconhecer as lixeiras desse tipo de uma boa distância. Graças às cores da reciclagem, é possível separar seu lixo em qualquer lugar do país seguindo o mesmo padrão.
O sistema de cores da reciclagem é adotado em todo o mundo. Com isso, vários países, como o Brasil, já reconhecem esse padrão como um parâmetro oficial a ser seguido por todos os modelos de gestão que estão por vir. No entanto, passa por variações em cada nação. Por exemplo: na Itália, a lixeira vermelha é para lixo orgânico, enquanto aqui se refere ao plástico.
As cores da reciclagem permitem uma separação mais ampla dos resíduos, além dos tradicionais úmido e seco ou recicláveis e orgânicos. Neste post, você vai entender o que cada tom significa:
Qual a história por trás das cores da reciclagem?
Apesar de utilizado em todo o mundo, não se sabe corretamente sobre seu surgimento. Acredita-se que ele surgiu na Europa, para facilitar a identificação do lixo pelos caminhões, já que a coleta é realizada separadamente por tipo de material. Ou seja, em cada dia passa um caminhão de uma cor que recolhe um tipo de resíduo específico, por isso a diferenciação facilita o trabalho dos coletores.
No entanto, o sistema de cores da reciclagem no Brasil é estabelecido pela Resolução nº 275, de 25 de abril de 2001, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Quais são as cores da reciclagem?
As mais conhecidas são vermelho, amarelo, azul e verde, que correspondem a:
- vermelho: plástico. Por exemplo: garrafas, embalagens de xampus e condicionadores, potes de creme de cabelo, embalagens de produtos de limpeza, tubos e canos, pacotes de biscoito, brinquedos, sacos, sacolas e saquinhos de leite;
- amarelo: metal. Exemplos: latas de cerveja e refrigerante, molduras de quadros e esquadrias;
- azul: papel e papelão. Exemplos: jornais, revistas, caixas de papelão, embalagens longa-vida e impressos em geral. Papel higiênico e guardanapos usados não se enquadram;
- verde: vidro. Exemplos: garrafas, vidros de perfume, frascos e embalagens de conserva.
No entanto, assim como existem resíduos diferentes, há também cores para simbolizá-los:
- preto: madeira
- branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
- laranja: resíduos perigosos. São aqueles que podem oferecer risco à saúde pública ou ao meio ambiente. Podem ser, por exemplo, cancerígenos, inflamáveis, corrosivos, tóxicos ou patogênicos;
- roxo: resíduos radioativos;
- marrom: resíduos orgânicos;
- cinza: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação (por exemplo, guardanapos e papel-toalha).
E os símbolos da reciclagem?
Além das cores, os materiais recicláveis também podem ser caracterizados por símbolos, que costumam ser mais específicos: papel, aço, alumínio, material reciclado, por exemplo, têm símbolos diferentes.
No entanto, o plástico tem diversas variações. Por isso, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou uma norma (NBR 13230) para padronizar os símbolos que identificam diferentes tipos de resinas plásticas virgens:
- Polietileno tereftalato (PET)
- Polietileno de alta densidade (PEAD)
- Policloreto de vinila (PVC)
- Polietileno de baixa densidade (PEBD)
- Polipropileno (PP)
- Poliestireno (PS)
- Outros (por exemplo: isopor)
Entendeu o que cada uma das cores da reciclagem significa? Continue acompanhando nosso blog e saiba como fazer a gestão correta dos seus resíduos!
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